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Depois da cana-de-açúcar e a entrada para o sertão o Brasil conheceu durante o século XVIII um outro ciclo, o do Ouro. "A cana foi o fundamento de toda uma civilização, com os engenhos, conventos, candomblés de negros, o ouro será a base de outra, diferente da primeira, mas, como aquela, também construída com os pés e as mãos dos africanos". - Roger Bastide. Esta civilização se instala em uma província central e montanhosa, chamada mais tarde de Província de Minas Gerais. O ouro fez Minas, seus costumes, sua gente, sua comida. O mineiro criou as cinco refeições do dia, com três cafés, almoço e jantar. Na busca do ouro e dos diamantes, no garimpo dos rios, na construção de suas históricas cidades, foram em paralelo construindo uma cozinha especial, talvez uma das mais fartas no quadro da nossa culinária. Do Tutu de Feijão com Torresmo ao Leitão à Pururuca, passando pelas Compotas de Frutas e o Doce de Leite com Queijo Branco, ou o Pão de Queijo, o comer mineiro é saboroso e requintado até no uso de ingredientes inusitados como ora-pro-nóbis, planta considerada daninha que foi usada para matar a fome dos escravos e pobres durante o ciclo do ouro. Entrevistas que traçam um paralelo entre cozinha, comida e a imagem do mineiro, permearão aqui e ali o capítulo, quer do ponto de vista histórico, antropológico ou culinário.

Empresa(s) produtora(s): Liz Gray

cultura  

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54 min
2002
Brasil
RJ
AL

Séries: Mesa Brasileira | 10 Episódios de 54 Minutos

Diretor: Ricardo Miranda

Sinopse: Depois da cana-de-açúcar e a entrada para o sertão o Brasil conheceu durante o século XVIII um outro ciclo, o do Ouro. "A cana foi o fundamento de toda uma civilização, com os engenhos, conventos, candomblés de negros, o ouro será a base de outra, diferente da primeira, mas, como aquela, também construída com os pés e as mãos dos africanos". - Roger Bastide. Esta civilização se instala em uma província central e montanhosa, chamada mais tarde de Província de Minas Gerais. O ouro fez Minas, seus costumes, sua gente, sua comida. O mineiro criou as cinco refeições do dia, com três cafés, almoço e jantar. Na busca do ouro e dos diamantes, no garimpo dos rios, na construção de suas históricas cidades, foram em paralelo construindo uma cozinha especial, talvez uma das mais fartas no quadro da nossa culinária. Do Tutu de Feijão com Torresmo ao Leitão à Pururuca, passando pelas Compotas de Frutas e o Doce de Leite com Queijo Branco, ou o Pão de Queijo, o comer mineiro é saboroso e requintado até no uso de ingredientes inusitados como ora-pro-nóbis, planta considerada daninha que foi usada para matar a fome dos escravos e pobres durante o ciclo do ouro. Entrevistas que traçam um paralelo entre cozinha, comida e a imagem do mineiro, permearão aqui e ali o capítulo, quer do ponto de vista histórico, antropológico ou culinário.

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